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Fui chamada para me juntar a eles e jogar. “Apresse-se”, eles diziam. “logo será manhã. Logo, estará acabado.”
(Porque seus deuses urgem que parem diante dos primeiros sinais dos raios de sol matutinos.)
Este é um tipo de mágica que machuca. Digamos que vem com um preço. Chamas que não vemos e que buscamos quando procuramos por um sentido.
Bum! São agora três horas após a meia noite. É hora de o jogo acabar.


Mas vaga-lumes fazem uma visita.


Eu costumava apreciar a Natureza de um modo que me fazia considerar ser uma bióloga ou algum tipo de ecologista útil. Agora, sinto-me inútil como ser humano e tive minhas asas quebradas pela maldade. Eu deveria dar o troco ou partir? Deveria ficar em silêncio, ao invés disso?
Vaga-lumes ainda estão por perto brilhando como pequenas criaturas com raios de sol e reconheço que já é tarde para ouvir, tarde para perfazer atos de sacrifício, pois terei que desapontar os deuses deles e viver como os animais o fazem, embora meu coração, eu o sinta pesado por dentro.
O período que aqueles insetos aqui vieram completar na vida é quase tão curto quanto o meu se comparado à eternidade. Deveria algum homem dizer a ele mesmo se morre ou vive?
Por que, oh, por que... esta é a única vez que parei para pensar nisso. Vaga-lumes! 

Adeus, baleias que morreram.