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Em Junho do próximo ano estarei
dormindo em lugares não ordinários. Isso é previsível, porque é parte de um
plano factível. “Plan” em francês é um mapa para uma cidade. Vi as linhas do
meu futuro no meu mapa. Não porque se trate de uma fuga voluntária ou porque
novamente precise ir embora e perambular, mas porque intento voltar depois.
Essa jornada não representa o sonho do meu escape final. O incrível surge onde
palavras formam frases para explicar o planeta, a galáxia e um minúsculo ser
humano que pode estar sozinho ou cansado, mas que está esperançoso. Tenho lido
as entrelinhas até agora? O que de mim escapa, eventualmente volta na forma de
um poema. (...)
In June next year I’ll be bunking in unordinary
places. That’s foreseeable, because it’s part of a feasible plan. “Plan” in
French is a map for a city. I have seen the lines of my future in my map. Not
because it’s a voluntary scape or because again I need to go away and wander,
but because I intend to come back after. This journey doesn’t represent the
dream of my final scape. The incredible arises where words form
sentences to explain the planet, the galaxy, and a tiny human being that may be
alone or tired, but who is hopeful. Have I read between the lines so far? What
escapes from me, it eventually comes back in the form of a poem. (...)