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Mensagem n° 97: Salut
A cidade cresce como humanos em número
de dias, horas, minutos... Algo, em algum lugar, de alguma forma
aconteceu. E nada ficou sem ser notado, como nada nunca ficou. (...) Com
relação ao persistente e profundo cântico de vozes desconhecidas que cantam
para Ana ocasionalmente em fragmentos de gelo quebrado, não há metáfora adjetiva
pertinente o suficiente para descrever isso por ora. É dito lá fora que ela se
amalgamará com o vento e jornadeará com ele. Mas essas são apenas notícias dos
esquecidos. Ela tem sido somente palavras ultimamente. Palavras de outro.
Parece que devo encontrá-la e por estas linhas digo salut para olá e salut
para tchau, como as pessoas tão naturalmente o fazem na língua francesa. Salut,
mas não, não terminei ainda. (...)
The
city grows like humans in number of days, hours, minutes... Something, somewhere,
somehow happened. And nothing came unnoticed, as nothing ever did. (…) As
regards the enduring and deep chant of voices unknown that sing to Ana
occasionally in patches of broken ice, there’s no adjective metaphor germane
enough to describe that by now. It is said out there that she will merge with
the wind and journey with it. But those are only news from the forgotten. She
has been but words lately. Words of another. It seems I should find
her and through these lines I say salut
for hello and salut for goodbye, like
people so naturally do in the French language. Salut, but no, I haven’t finished just yet. (...)