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Há memórias que num acordo íntimo juntos construímos,
do mesmo modo que poderíamos concluir que à mesa falta um, ou que, em outro
momento, de uma flor se possa partir para todo o cultivo de um jardim; e nisso,
no que caiba de solidão em determinado momento de autocomiseração, por outro
lado, a companhia almejada são as “pétalas” de uma delicada apreciação de
ideias. Se bem que, desta vez, não quero falar sobre as sementes que um dia
plantei, até porque as relações que se tem firmado, muitas delas são novas, e
se se fazem repetir em gestos, é não raro nos erros nos quais alguém se possa descuidar.
Acontece até nas melhores efetivações de prospectos; entenda-se assim, e não que
se justifiquem.
Na ocasião em que a novidade e o seu
“abalroamento” com o que comumente fazíamos – e digo “fazíamos”, porque
acredito que a você também se apresente o efeito – vejo agora que talvez não
devamos buscar de todo desconstruí-la para que caiba em nossos velhos hábitos,
como se da recordação nos pudéssemos ver em sonhos de um antigo afeto, afetados
que somos. Antes disso, no que me caiba ao entendimento de até então, quero que
se cuide e que da grande novidade não se abstenha. Do meu modo, não pretendo me
fiar no filme mental que me é exibido sobre a nossa história aqui ou me abster
do que devo fazer e nem mesmo de uma despedida, pois se faz urgente uma
contaminação com tarefa que venho sondando nas redondezas do que se efetiva
como novo empreendimento. (...)
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