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Testamos o destino com o que se
possa ver feito por mãos próprias acreditando que o futuro signifique uma obra
tão somente daquilo que é humanamente formado, como se aqui viéssemos para
construir uma máquina pessoal que vá representar que estou aqui e que sou capaz
desta realização férrea e útil. Desde que tão pequeno e irregular, a real
representação do que deverá ser vão ou a falta de uma referência à qual se ter
reverência, a partir do que ficamos cientes da ausência de sentido.
“(...) também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa
descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim.”
No
princípio, havia um plano. No meio, outro ainda. Na ocasião, testamos o tempo, achando-o
um tanto quanto o tipo eterno. Mas o experimento não fora justo para conosco e
para outros. O desejo de meu coração fora esquecido e, de repente, desperto
pela realização daquele enfim pelo que se deu o nome de acaso. Não poderia, no entanto, ser menos que o permitido por
Aquele que nos trouxe ao mundo até que os dias se findem como se para Ele um dia passasse num plano que para nós duraria mil anos... Como
se enquanto isto fosse escrito o ato já houvesse passado e ainda passaria quiçá 500 anos depois em metade de um dia, se ainda
descubro calcular o tempo. (...)