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Acotovelava um dos meus sempre que a oportunidade levasse a tal ponto da socialização no círculo social dos determinados a formar uma espécie de união - eu que também tinha dessas carências inerentes estava entre eles. Éramos inseparáveis, meus amigos e eu, conquanto finitos naquela finitude do tipo sono profundo que nos arranca o último suspiro na hora derradeira. Tinha ombros capazes de carregar o pó de cada dia, mas não o mundo, porque há, é claro, algo de globalizante no agouro de quem carrega a todos nas costas e espaldas.
Quanto mais se aprende, mais se percebe que as panturrilhas, bem torneadas ou não, ajudam a levar-nos à quadra seguinte e à próxima, até que, em não se privando do exercício físico, surjam quiçá gotas de suor ou um encontro bastante desejado com um destino que se mostra, no fim das contas, ou surpreendentemente milagroso ou decerto incerto no que caiba ao resto*. Carrego meu velho mestre nas costas hoje, em razão de ter ele se rendido à gravidade e tido uma queda no grande pátio. Ainda que tivesse medo, não foi desamparado. Como será comigo?

* "Há duas formas para viver a sua vida. Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre." (Atribuída a Albert Einstein)