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Agora, este poderia ser um problema. Ou, pelo
menos, assim me foi dito no dia antes de ontem e numa média de uma quinzena por
mês. Pois alguém deveria pagar por seu sustento e, esse sendo o caso, o
sustento de outro que seja dependente dele de algum modo. Dinheiro... Para isso
vou para o trabalho todos os dias? Ou deveria dizer que aprecio ser útil para a
sociedade e estou agindo utilmente por um tipo de benefício que vai além do
alcance do fato de que quero ser financeiramente responsável? Quero pagar meus
débitos mesmo que eles incluam contribuir para um negócio instável chamado
sistema de aposentadoria que me diz que posso nunca tirar proveito dos meus
investimentos nisto. Não quero atacar
meus companheiros como se eles devessem ser agredidos pela fúria de um homem
infeliz em uma situação desprazerosa na qual se preocupe quanto a não estar
apto a pagar suas contas nem apto a fazer nada quanto a isso, exceto parar de
comprar bens em favor da maior das metas, que é ser financeiramente
responsável. Uma vez, pensei que de fato tinha habilidades e sonhos. Quando dormia, a propósito, dinheiro nunca realmente estava presente em meus
sonhos.
Ou, bem, talvez estivesse relacionado à apreensão expressa pelo grandioso
monstro lítico que me perseguia em um pesadelo na segunda-feira. Mas, de
qualquer forma, o dinheiro não é meio de fazer sonhos quanto ao futuro. Eu
deveria provavelmente pagar minhas contas e sonhar separadamente. Todos temos
estas imagens intocáveis dentro de nossas cabeças que meio que dizem “continue
sonhando, seu bobo necessitado”.
Now this could be a problem. Or at least so I have been told the day
before yesterday and an average of a fortnight per month. For one should pay
for their living and, that being the case, the living of another who is dependent
upon them somehow. Money... Is that what I go to work for everyday? Or should I
say I enjoy being useful to society and am acting usefully for a kind of
benefit that goes beyond the reach of the fact that I do want to be financially
responsible? I want to pay my debts even if those include contributing economically
to an unstable business called retirement system which tells me I might never
capitalize on my investments in it. I do
not want to fasten upon my fellows as if they should be assaulted by the
rage of an unhappy man in a loathsome situation in which he worries about not
being able to pay his bills nor able to do anything about it except stop buying
goods in favour of the grandest of goals, which is to be financially
responsible. I once thought I actually had skills and dreams. When I slept, by
the way, money was never really present in my dreams. Or, well, maybe it was related
to a concern expressed by the huge stony monster that persecuted me in a
nightmare on Monday. But anyway, money is no means of making dreams as to the
future. I should probably pay my bills and dream separately. We all have these
untouchable images inside our heads that kind of say to us “keep dreaming, you needy
fool”.